O pantaneiro Seu Vicente, 74, é um dos últimos falantes vivos, quiçá o derradeiro, da língua Guató. Ele também conserva outros conhecimentos ancestrais, como a feitura de canoa, viola de cocho, ganzá, remo, zinga, arpão, vara de pesca e zagaia. A cultura de um povo está materializada nos saberes deste senhor, filho de pai e mãe Guató, que vive isolado no meio do Pantanal, somente com seus gatos, praticamente um eremita.

Sua experiência de vida o laureou como mestre da cultura popular mato-grossense.

Seu Vicente Guató, juntamente com Seu Tuti (chapadense), protagoniza o projeto “No Ritmo da Viola de cocho: Entre Chapada e a Serra do Amolar, nas Águas do Pantanal”, selecionado pelo edital Conexão Mestres da Cultura, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) com recursos da Lei Aldir Blanc, e do Instituto Homem Brasileiro – IHB

Sua experiência de vida o laureou como mestre da cultura popular mato-grossense.

A pesquisa, curadoria e exposição fotográfica quem assina é Gabriele Viega Garcia e Lautaro Actis.